O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou a volta do horário de verão, extinto desde 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro.
“O horário de verão não foi renovado em 2019 e permanece da forma como está”
disse o ministro.
A declaração foi dada durante a inauguração da termelétrica GNA I, no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. O horário de verão tinha voltado ao debate no mês de setembro, após o Ministério de Minas e Energia (MME) pedir ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) — órgão responsável pela coordenação e operação do sistema elétrico brasileiro — um novo estudo sobre a medida, diante da “atual conjuntura de escassez hídrica”.
De acordo com o ministro, o Governo Federal vai investir em usinas termelétricas.
“Vamos realizar um leilão, agora no próximo mês, que estamos chamando de simplificado e emergencial, justamente para que nós tenhamos energia termelétrica no período de 2022 até 2025. Com isso, nós vamos ter mais segurança e vamos poder contribuir para que os nossos reservatórios de água possam voltar a níveis normais”
declarou o ministro.
Bento Albuquerque afirmou que a produção de energia feita na térmica do Porto do Açu é a que deve se expandir no país.
“A geração aqui, do Porto do Açu, é bem mais barata que as termelétricas que estão utilizando. Esse é o tipo de empreendimento que nós queremos. Esse tipo de empreendimento que nós vamos ter no leilão de reserva de capacidade que vamos realizar. É isso que estamos buscando para que o consumidor brasileiro não tenha só segurança energética, como tarifas mais baratas”
afirmou o ministro.
A térmica GNA I é a segunda maior do Brasil. Com capacidade de atender 6 milhões de casas, a usina começou a operar no dia 16 de setembro. O investimento total para a construção da estrutura foi de USD 1 bilhão. A energia produzida no local é a partir do gás natural. Um recurso considerado mais limpo e barato.
“30% da nossa energia é gerada através da recuperação do vapor, gerado a combustão a gás. É uma das térmicas mais eficientes do mundo. Então o nosso custo de energia é muito mais barato que as outras térmicas”
avaliou o diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke.
(Fonte: G1)

